A escolha de um método contraceptivo é uma decisão complexa e importante para a saúde e a qualidade de vida das mulheres.
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São diferentes tipos disponíveis, cada um com mecanismos de ação, benefícios e possíveis efeitos colaterais. O que funciona bem para uma mulher pode não ser o ideal para outra. É essencial estar bem informada e consultar um profissional de saúde para tomar a melhor decisão.
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Confira um guia sobre os principais métodos contraceptivos e dicas para a hora de decidir por um deles.
Confira a seguir os principais disponíveis no Brasil, como cada um funciona, benefícios e efeitos colaterais.
Combina os hormônios sintéticos estrogênio e progestagênio para impedir a ovulação. Tem alta eficácia, ajuda a regular o ciclo menstrual, reduz cólicas e sintomas da TPM. Entre os possíveis efeitos colaterais, náuseas, alterações de humor e ganho de peso. Na hora de conversar com seu médico, indague a dosagem de hormônios e contraindicações para o uso prolongado.
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Cada vez mais os laboratórios produzem pílulas com dosagens hormonais mais baixas e com menos efeitos colaterais”
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O Dispositivo Intrauterino é colocado no útero. Pode ser hormonal, liberando progestagênio, ou de cobre, que impede a fertilização de forma não hormonal. Tem eficácia prolongada, de três a 10 anos, e baixo custo a longo prazo. Entre os possíveis efeitos colaterais, aumento do fluxo menstrual e cólicas. Pergunte ao médico qual tipo de DIU é mais adequado para você e se existem condições de saúde que contraindicam o uso.
Hormônios aplicados mensalmente ou trimestralmente para prevenir a ovulação. Tem a praticidade de não precisar tomar pílula diariamente e eficácia de longa duração. Mas pode alterar a menstruação, tem risco de ganho de peso e redução da densidade óssea com uso prolongado. Indague o seu médico sobre a frequência de aplicação recomendada e se existe no seu caso efeito a longo prazo a ser considerado.
É um pequeno bastão inserido sob a pele do braço que libera hormônios para prevenir a ovulação. Tem eficácia prolongada de até 3 anos e manutenção mínima. Mas pode alterar o ciclo menstrual, elevar o seu peso e provocar dor de cabeça. Pergunte ao médico sobre os efeitos colaterais mais comuns e se é fácil remover, caso queira engravidar.
Dispositivo de silicone que libera hormônios e é inserido na vagina uma vez por mês. É discreto e eficaz, fácil de colocar e remover e regula o ciclo menstrual. Tem efeitos colaterais semelhantes aos da pílula, como náuseas e alterações de humor. Na conversa com seu médico, indague sobre contraindicações e dificuldades para inserir ou retirar.
Libera hormônios através da pele. É trocado uma vez por semana. É uma opção para quem esquece de tomar pílula, além de ser muito fácil de usar. Pode irritar a pele. Na conversa com seu médico, pergunte sobre qual a dosagem de hormônios e se há riscos para uso prolongado.
Barreira física que impede o encontro entre o espermatozoide e o óvulo. Previne DSTs, as doenças sexualmente transmissíveis, e é sem efeitos hormonais. Pode provocar alergias ao látex em algumas pessoas e desconforto se não usada da forma certa. O médico pode ajudar a escolher o tipo de camisinha mais confortável para você.
Fontes: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Associação Médica Brasileira e Ministério da Saúde
Informação de qualidade é essencial para evitar os efeitos colaterais dos contraceptivos e garantir a sua saúde integral. Siga essas cinco dicas:
1 Converse com um profissional de saúde Nunca escolha um método apenas pelo que ouviu falar. Consulte um ginecologista para discutir suas opções.
2 Informe-se bem Busque dados de fontes confiáveis, como associações médicas e organizações de saúde.
3 Considere suas necessidades e estilo de vida Fatores como frequência de uso, conforto e efeitos colaterais devem influenciar sua escolha.
4 Cuide da sua saúde mental A escolha do método contraceptivo não deve ser fonte de estresse. Fale com seu médico se sentir ansiedade ou desconforto com o método atual.
5 Priorize a prevenção Além de evitar a gravidez, proteja-se contra DSTs, em especial se tiver múltiplos parceiros.
Fontes: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde
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