O Brasil ocupa uma das primeiras posições no ranking mundial de transtornos de ansiedade.
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Segundo dados da OMS, a Organização Mundial da Saúde, a doença afeta 9,3% da população, ou mais de 18,5 milhões de brasileiros. E os registros entre crianças e jovens superam os de adultos.
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A ansiedade é uma resposta natural do organismo a situações de perigo ou estresse. Mas pode virar doença quando se torna crônica. A busca de tratamento e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para o controle. Entenda o que é, como o organismo reage, quando vira doença, como tratar e prevenir a ansiedade.
Mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de ansiedade, ou cerce 3,5% da população. Os países mais afetados estão nas Américas, onde a incidência supera 7%, informa a OMS.
No Brasil, além dos altos índices, os registros de ansiedade entre crianças e jovens já superam os de adultos. Levantamento do jornal Folha de S. Paulo, a partir de dados do SUS, revela que pacientes de 10 a 14 anos atendidos pelo transtorno alcançam 125,8 a cada 100 mil. Entre adolescentes, 157 a cada 100 mil. Já entre pessoas com mais de 20 anos, a taxa é de 112,5 a cada 100 mil.
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“A ansiedade é uma resposta natural do organismo a situações de perigo ou estresse”, explica o médico psiquiatra do VOAM Átila José Borges Junior. Em situações normais, é um mecanismo de proteção. Prepara o corpo para reagir a uma ameaça. O coração acelera, os músculos ficam tensos e a respiração se intensifica. Reações que garantem que a pessoa esteja pronta para um risco iminente.
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Segundo a OMS, os transtornos de ansiedade são a principal causa de incapacidade relacionada à saúde mental no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde alerta que, além dos fatores genéticos, situações como a violência contribuem para a alta prevalência de ansiedade.
Quando se torna intensa e recorrente, provoca limitações sociais, profissionais e pessoais. Pode se manifestar de várias formas. Inclui o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobias, transtorno do pânico, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
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Os principais são palpitações, sudorese excessiva, tremores, sensação de falta de ar, tonturas, mal-estar e pensamentos obsessivos.
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Embora a ansiedade seja uma resposta comum ao estresse, é importante buscar ajuda profissional se os sintomas se tornarem recorrentes e intensos. A busca precoce por tratamento aumenta significativamente as chances de cura e o retorno a um cotidiano com qualidade de vida.
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Tratamento
Geralmente envolve uma combinação de psicoterapia e medicação. A terapia é muito usada e na maioria das vezes é eficaz no controle da ansiedade. Ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento responsáveis pelo transtorno.
Além da psicoterapia, o médico pode prescrever o uso de ansiolíticos e antidepressivos. Depende da gravidade e do tipo de transtorno. O acompanhamento médico é essencial porque o uso inadequado de remédios pode provocar dependência ou até mesmo agravar sintomas.
Prevenção
Pratique atividades físicas regularmente. A prática de exercícios físicos ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade.
Adote uma alimentação saudável. Uma dieta equilibrada fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.
Durma bem. O sono adequado é fundamental para a saúde mental.
Pratique técnicas de relaxamento. A meditação, a yoga e a respiração profunda são excelentes ferramentas para reduzir o estresse e a ansiedade.
Procure ajuda profissional. Se você está sentindo ansiedade excessiva, um profissional de saúde mental vai te ajudar.
Fontes: Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde
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